Blog para ler e pensar... Um texto por dia... é a promessa... Ficarei muito feliz em ler e saber o que cada palavra despertou... Se você quiser compartilhar um texto, não hesite em mandar para rpf@rodolfopamplonafilho.com.br. Aqui, não compartilho apenas os meus textos, mas de poetas que eu já admiro e de todas as pessoas que queiram viajar comigo na poesia... Se quiser conhecer somente a minha poesia, acesse o blog rpf-poesia.blogspot.com.br. Espero que goste... Ficarei feliz com isso...
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
Abandonado
Rodolfo Pamplona Filho
Estou abandonado,
com a sensação de que
nunca mais vou viver
aquilo que me tornava pleno.
Estou abandonado,
sentindo profunda falta
de quem renovava minha alma
e incentivava eu ser eu mesmo.
Estou abandonado,
como um cão sem dono,
que morre pouco a pouco,
no avanço de cada desconforto.
Estou abandonado
e tenho medo
de nunca encontrar
o meu caminho novamente.
Miami, 29 de dezembro de 2018.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
Manual
Victor Hugo de Afonso
Abrace seus sonhos,
Imprima seus ideais,
Recorra a fé,
Persista...
Insista....
Negue seu orgulho,
Mantenha seu orgulho,
Refrigere seu olhar,
Mas não perca de vista seu alvo!
Beije cada momento,
Sorria desalentos,
Chore tristezas,
Chore felicidades.
Tire dos ombros a mochila do fardo,
Carregue no peito o bom,
Seja soberano,
Seja insano,
Ao menos uma vez.
Esteja sempre disposto ao novo,
Seja plural!
Invente,
Reinvente.
Reprima o negativo,
Ignore os abutres,
Ame,
Apaixone - se.
Faça um café forte,
Tire o pigarro,
E escreva suas linhas.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
A Causa de Tudo
Rodolfo Pamplona Filho
A Causa de Tudo
é o que nos faz sofrer
A Causa de Tudo
é o que dá vontade de morrer
A Causa de Tudo
independe do que você faça
A Causa de Tudo
me deixa sem graça
A Causa de Tudo
doi fundo no peito
A Causa de Tudo
me diz respeito
A Causa de Tudo
não é o problema em que você se meteu
A Causa de Tudo
sou eu.
Salvador, 15 de janeiro de 2018.
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
A PAZ
Manoel Hermes
Que é a paz senão a sensação de tranquilidade
Acalmação do corpo e da alma
Luz brilhante a iluminar uma escuridão brutal
Nascida da incompreensão e egoísmo humanos
Que com o uso de armas mortais destrói irmãos
Pessoas inocentes que amam a vida e choram
Deitadas sobre os corpos dos entes queridos idos
Vítimas dos cruéis indivíduos assassinos,
Impiedosos vampiros que se realizam com o sangue
Sugado no corpo dos seres bons, e salpica o chão,
Que umedecido se vê enlameado e triste
Mancha avermelhada causada por homens levianos
II
Que é a paz senão o prazer de viver em alegria
Flor nascida dentro das gentes felizes
Que sorriem sempre com tudo de presença bela,
Candura brotada sem mágoa e rancor no coração
Semente plantada com sincera e meiga afabilidade
Que com suas gotas de pureza na molhação
Germina flores cheias de amor e encanto
III
Que é a paz senão o ouvir dos pássaros o seu cantar
Em trinados fortes percebidos a distantes lugares,
Escutados, soam com suavidade na direção certa,
Na reta caminhada, com sol, ou noite enluarada,
Até ao encontro das águas dos rios e dos mares
Que entoam com suas ondas brancas e altas
Alegres sinfonias musicais, harmônicas, cadenciadas,
Em variados escalas e compassos nas claves
Emitem a voz da natureza orquestrada em sons mágicos
Deleito do espirito calmo que ao encontro vai
Na flutuação com a melodia circundante no espaço,
Mensageira da esperança e da certeza de perguntar:
Que é a paz senão querer ser livre e com liberdade
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